Bayer por Sangue*
A Bayer tem suas origens na Alemanha Nazista, como parte do cartel IG Farben que construiu um complexo fabril de borracha e óleo no campo de concentração de Auschwitz, os internos trabalhavam como escravos para a Farben. Quando estavam muito fracos para o trabalho eram mortos nas câmaras de gás, com a Farben produzindo o gás Zyklon B . Em 1948 doze executivos da Farben receberam sentenças por assassinato em massa, a sentença mais longa foi de sete anos para o Dr. Fritz ter Meer. Em primeiro de agosto de 1963 a IG Farben se dividiu em três corporações distintas que inicialmente haviam constituído o seu núcleo: Bayer, Hoechst e Basf . No centenário de aniversário da Bayer o discurso de abertura foi proferido pelo assassino em massa, Dr. Fritz ter Meer, que foi promovido à posição de Presidente do Conselho Supervisor da Bayer.
Desde então a Bayer produziu uma série de produtos químicos e drogas perigosas. Nos anos 80, 6.000 pessoas foram infectadas com HIV através do uso de coagulantes de sangue para hemofílicos, a Bayer e outras empresas não tomaram a simples precaução de testar e aquecer o sangue - esses testes não foram feitos por que iriam diminuir os lucros. Após os produtos terem sido removidos dos Estados Unidos e Europa, a Bayer, apesar de estar ciente que era inseguro, continuou a vender o produto na Ásia por mais um ano, para manter os lucros “ de vários grandes contratos fixos”. Isso foi defendido pela Bayer que afirmou ter “se comportado de forma responsável, ética e humana” ao vender o antigo produto no exterior! Eles agora ofereceram compensações no valor de $600 milhões de dólares para as vítimas nos Estados Unidos.
Mais recentemente, a Bayer estava entre o grupo de empresas farmacêuticas que processou o governo Sul Africano por permitir a produção de versões genéricas baratas das drogas anti HIV
(Schnews 290 - http://www.schnews.org.uk/archive/news290.htm )
No Peru, a Bayer esta sendo processada pela morte de 24 crianças em idade escolar que ingeriram leite misturado com Folidol, a marca da Bayer do methyl-parathion, um pesticida extremamente perigoso. É também responsável por uma parcela desproporcionalmente grande de envenenamentos por pesticidas na América Latina. A Bayer promoveu amplamente o seu produto methyl-parathion sem alertar os usuários dos graves riscos à saúde humana e ao meio-ambiente. O pesticida foi comercializado para ser usado especificamente nas safras dos Andes, mas só continha informação em espanhol e não na língua nativa Quéchua e também não continha nenhum símbolo de advertência, apenas fotos de cenouras e batatas saudáveis.
Em 2001 a Bayer foi forçada a retirar um dos seus produtos farmacêuticos chave, a droga anti-colesterol Baycol ou Lipobay, que foi responsável por 50 mortes e por causar a ”muscle wasting syndrome”, até agora eles já pagaram 365 milhões de libras esterlinas em acordos com 1.811 processos, tendo um restante de 11.459 ainda a serem processados!!!
A Bayer produz uma série de produtos caseiros como a Alka-Seltzer, o Germoloids (“para hemorróida – pense Germoloids” diz o seu slogan),os fertilizantes Baby Bio e Phostrogen, e o Autan. Autan, o repelente número um na Europa foi banido pelo governo dinamarquês, por conter diethyl-toluamide, que é suspeito de ser carcinogênico....
O produto BE 1034 fabricado pela Bayer (como pode ser visto no alto da imagem) e utilizado em experiências médicas em Auschwitz
Para se ter uma idéia geral das ligações entre o governo nazista e as empresas alemãs, reproduzimos a seguir alguns fragmentos da correspondência entre a Bayer, conhecida indústria química e farmacêutica alemã, com o comandante do campo de Auschwitz, extraídos dos arquivos do processo de Nuremberg, n.° 7184: