quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Karl Mark
QUEM TEM MEDO DE KARL MARX?
Porque existem pobres e ricos?
Porque a distribuição da riqueza é tão desigual na terra?
O que deve ser feito para mudar a situação crônica de penúria que, geração após geração, afeta a maior parte das pessoas?
As coisas sempre foram assim?
Karl Marx foi um pesquisador brilhante que, mantido (casa, comida) por um amigo, dedicou boa parte de seu tempo na Biblioteca de Londres estudando tais temas.
E foi na tentativa de responder tais questões e mostrar possíveis soluções para esses problemas que escreveu um volumoso livro chamado ?O Capital?.
Ao contrário do que muitos pensam, Marx nunca foi original. Quase tudo de importante que escreveu já constava em publicações anteriores, de outros autores. Mas nem por isso seus escritos podem ser desqualificados. A clareza e a riqueza de detalhes, as ilustrações e a força nos argumentos elevam sua obra ao nível das mais importantes produzidas até hoje.
Há quem com unhas e dentes erroneamente atribua a esse dedicado alemão-judeu o título de inventor do comunismo. Mas hoje sabemos que, 99% da história da humanidade, do ponto de vista econômico e social, caracterizou-se pelo comunismo de produção, pelo comunismo de consumo, ou por ambos ao mesmo tempo.
O próprio Marx pondera que após essa longa fase houve um período na história (a Idade Média é uma referência importante) em que algumas pessoas começaram a acumular capital, criando as condições para o surgimento de um novo sistema, o sistema capitalista, que trouxe consigo um abismo dividindo os homens em duas distintas classes sociais: De um lado, uma esmagadora maioria de pobres, e de outro, uma ínfima minoria de ricos. A ?Companhia das Índias Ocidentais? talvez tenha sido a primeira grande corporação capitalista.
O controvertido escritor alemão, embora simples e direto em seus argumentos, nunca foi de fácil compreensão. Aqueles que menos o compreenderam criaram uma ideologia em cima de seu nome, ?marxismo?, que se revelou algo bem distante de suas análises, conclusões, ou mesmo sugestões.
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